A cabeleireira Rosangela Martins Mancoelho, 38 anos, ganhou de presente do tio, um artefato indígena e só descobriu quando durante uma visita ao museu indígena, em Campo Grande. Segundo ela, a obra foi encontrada enterrada nas terras da família e o tio levou de presente.
"Eles removeram com trator na área onde a família mora no Paraguai e ele levou para a sobrinha. Meses depois de ganhar a pedra, a cabeleireira descobriu que se tratava de um artefato indígena.
"Fui no museu visitar e reconheci a mesma pedra, contei que havia ganhado e disseram que não era uma pedra e sim um artefato indígena", conta.
Ciente que se trata de uma obra indígena, mesmo que ainda não saiba de qual aldeia, ela vai levar no museu no parque indígena de Campo Grande para a peça ser estudada e guardada com eles em um local seguro.
A cabeleireira amou a experiência e mesmo perdendo uma pedra de sua coleção, ganhou conhecimento de uma coisa tão importante.
"Próximo da minha família no Paraguai há aldeias de indígenas guaranis, não sei se é deles, no museu vão pesquisar, mas amei a experiência, aprendi e respeito o espaço e a arte deles", conclui.