Há quatro anos, a vida de Márcia Flávia Alvarenga, de 41 anos, mudou drasticamente após contrair Covid-19. Desde então, ela desenvolveu asma em estágio 4, considerado grave, e enfrenta crises frequentes, de uma a duas vezes por semana. Além disso, a situação compromete a sua capacidade de trabalhar e sustentar os dois filhos, de 17 e 14 anos.
Por isso, ela buscou alternativa para garantir alguma renda: abriu uma pequena loja de roupas na Avenida Tranquedo Neves, nº 1441, no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande, chamada Divina's Store.
A iniciativa, no entanto, não tem rendido o suficiente nem para pagar o aluguel. "Eu criei a loja para ter uma renda, mas as vendas estão muito baixas. Quem cuida é meu filho mais velho, de 17 anos".
O filho, que não gostava de estudar, desistiu da escola e dedica todo o seu tempo para cuidar da loja, pois Márcia não pode ficar sozinha. "Minhas crises são repentinas e a saturação do oxigênio cai muito rápido", contou.
A lojinha, que vende roupas masculinas e femininas, funciona com esforço conjunto da família. Para se tratar, Márcia depende de medicamentos caros. São três bombinhas com corticoides e uma injeção que custa R$ 10 mil e não está mais disponível na rede pública.
Por isso, Márcia pede ajuda da comunidade para divulgar a sua loja.