sábado, 07 de junho de 2025

Busca

sábado, 07 de junho de 2025

Link WhatsApp

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp Top Mídia News
Investigação

há 2 semanas

Mãe denuncia professora substituta por agredir aluno em escola de Campo Grande

Direção disse ter imagens, mas depois afirmou que câmera da sala não funcionava; Semed acompanha o caso

A mãe de um aluno do 4º ano da Escola Municipal de Tempo Integral Ana Lúcia de Oliveira Batista denunciou um suposto caso de violência contra o filho e registrou um boletim de ocorrência após a criança relatar que levou um tapa da professora substituta, em Campo Grande. O caso ocorreu no dia 5 de maio, durante o período de aula.

Segundo a pedagoga, de 37 anos, a agressão foi relatada pela própria criança ao ser buscada na escola. “Quando a moça que o busca o pegou na escola, ele já entrou no carro relatando que havia sido agredido pela professora substituta. Quando chegou em casa, ele me contou que estava sentado fora do lugar, ao lado de um colega, e que a professora chegou por trás e deu um tapa nas costas dele”, conta a mãe.

Preocupada com a situação, a mãe entrou em contato imediatamente com o diretor da escola, que teria afirmado possuir o às câmeras de monitoramento da sala e pediu que ela procurasse a diretora-adjunta.

No mesmo dia, ao perceber que o local da agressão estava ardendo durante o banho do filho, a família decidiu registrar um boletim de ocorrência na delegacia. “Enquanto eu estava na delegacia, o diretor entrou em contato comigo novamente, dizendo que estava averiguando as imagens e pediu para que eu fosse até a escola no dia seguinte”, lembra a mãe do menino.

No entanto, ao comparecer à escola com o boletim de ocorrência em mãos, a mãe foi surpreendida pela nova informação de que a câmera da sala onde o filho estuda não estava funcionando. “Como assim? Se um dia antes ele mesmo me garantiu que estava averiguando?”, questiona.

Ainda segundo a pedagoga, o diretor disse que conversaria com os alunos da turma para entender o que havia acontecido, mas chamou inicialmente apenas o filho, questionando se o tapa não teria sido um engano, feito “em forma de carinho”.

Conforme a mãe, ela não teve contato com a professora substituta até o momento. Já o diretor insistiu em dizer que a ação da docente pode ter sido interpretada de forma equivocada. “Ele disse que, se aconteceu, foi sem querer, como um gesto de carinho”.

Veja a nota da Semed (Secretaria Municipal de Educação):

A Secretaria Municipal de Educação informa que tomou conhecimento do caso e que as devidas providências estão sendo adotadas. Assim que a situação foi comunicada à direção da Escola Municipal de Tempo Integral Ana Lúcia de Oliveira Batista, o diretor prontamente atendeu a responsável pelo aluno e iniciou as averiguações.

Foram ouvidos os profissionais que acompanham a turma e alunos da mesma sala, que relataram não ter presenciado qualquer situação de agressão. A mãe foi informada sobre o andamento da apuração interna e, mesmo diante das informações apresentadas, optou por registrar boletim de ocorrência e formalizar denúncia na Ouvidoria Municipal.

A SEMED acompanha o caso e já solicitou à direção todos os registros necessários. Uma equipe da Divisão de Atendimento Educacional (DAE) será enviada à unidade escolar para mediação e e, visando o esclarecimento dos fatos e a preservação do ambiente escolar.

Ressaltamos que a professora mencionada atuava como substituta e não terá mais contato com o aluno, conforme garantido pela direção da escola.

A Secretaria reforça seu compromisso com o bem-estar e a segurança dos alunos da Rede Municipal de Educação de Campo Grande e está à disposição para colaborar com as autoridades competentes.

Siga o TopMídiaNews no , e e fique por dentro do que acontece em Mato Grosso do Sul.
Loading

Carregando Comentários...

Veja também

Ver Mais notícias