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Após ser chamada de 'senhor' a vida toda, mulher cis põe fim à confusão com novo nome

Com nome que pode ser usado para ambos os gêneros, mulher sofria com confusões em atendimentos

20/05/2025 às 16:24 | Atualizado 20/05/2025 às 17:25 Diana Christie
Ascom/Defensoria

Marley Redivo, mesmo sendo cisgênero (que "nasceu mulher"), viveu por anos uma situação incômoda: era frequentemente tratada no masculino devido à ambiguidade de seu nome. Essa realidade mudou com a inclusão de um novo prenome no registro civil, realizada com o apoio da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

“Era para ser Marley com o som do ‘ley’ mais forte, mas é um nome muito associado ao cantor Bob Marley, que tem pronúncia diferente, então, em todos os lugares eu sempre fui tratada, chamada inicialmente pelo pronome masculino. Lojas, e-mails, telefonemas, é algo incômodo”, explicou.

Ela decidiu incluir o nome Lia antes de Marley: “Eu escolhi o nome Lia para ser chamada daqui para frente. Não haverá mais confusão. As pessoas que já me conhecem, sabem que sou uma mulher, e as que me conhecerão a partir de agora, não terão dúvidas”, afirmou.

A Defensoria Pública de MS realizou a Semana Nacional do Registro Civil em Campo Grande, entre os dias 12 e 16 de maio de 2025. A iniciativa busca erradicar o sub-registro civil de nascimento e ampliar o o à documentação básica para pessoas em situação de vulnerabilidade.