Política

há 2 dias

Por decisão de Moraes, redes sociais suspendem perfis de Zambelli

Moraes determinou a prisão preventiva de Zambelli nesta quarta, após ela deixar o país. Deputada foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão

04/06/2025 às 19:44 | Atualizado 04/06/2025 às 20:01 metrópoles, parceiro do TopMídiaNews
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), as redes sociais ligadas à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ficaram indisponíveis na tarde desta quarta-feira (4/6).

Até a publicação deste texto, já estavam fora do ar perfis que a parlamentar mantinha no Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), TikTok e Youtube. Também foi atingido o perfil de Instagram do filho da deputada, João Zambelli, de 17 anos.

O Linkedin, uma das redes oficiadas por Moraes, informou ao STF que o link indicado pelo gabinete de Moraes já estava indisponível “por violação das políticas da plataforma”.

Moraes determinou a prisão preventiva de Zambelli nesta quarta (4/6) após ela deixar o país. Na decisão, que atende pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro considerou que a saída de Zambelli do país tem como objetivo fugir da aplicação da lei.

Multa

Moraes determinou ainda o bloqueio das redes sociais da parlamentar, incluindo Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok e X. As empresas que descumprirem a medida de bloqueio das redes sociais podem tomar uma multa diária de R$ 100 mil por manter os perfis de Zambelli em funcionamento.

Como mostrou o Metrópoles, em ofícios encaminhadas às plataformas nesta quarta, Moraes deu duas horas para o X, a Meta (dona do Facebook, Instagram e Threads), o TikTok, o YouTube e a ByteDance (dona do LinkedIn) bloquearem os canais ligados à deputada.

A decisão estabeleceu também multa diária de R$ 50 mil caso a deputada faça postagens que “reiterem as condutas criminosas” e a inclusão, pela Polícia Federal, do nome de Zambelli na lista vermelha da Interpol.

Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e à perda do mandato, devido ao seu envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).