A nova USF (Unidade de Saúde da Família) Parati, que está em construção pela Prefeitura de Campo Grande, vai beneficiar diretamente mais de 16 mil moradores da região do Anhanduizinho. Com sede própria e estrutura moderna, a unidade vai ampliar e qualificar o atendimento nos bairros Parati, Alto da Boa Vista, Guanandi II, Nova Esperança, Aero Rancho, Jardim das Nações, Piratininga, Nhanhá e outros da região. A previsão de entrega da obra é até janeiro de 2026.

Com investimento de R$ 3,14 milhões, a nova USF está localizada entre as ruas Bilac Pinto, Doçura, Pontes de Miranda e a Avenida Gabriel Spipe Calarge. O espaço deve substituir a atual USF Nova Esperança, que funciona em prédio alugado desde 2014 e cujo contrato será encerrado no fim de junho por solicitação do proprietário.

Até a entrega da nova unidade, os atendimentos da equipe da Nova Esperança serão transferidos para a USF Jockey Club, com estrutura para receber os pacientes da região. O processo de mudança foi organizado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para garantir a continuidade dos serviços, incluindo consultas médicas, odontológicas e de enfermagem, além das visitas domiciliares feitas por agentes comunitários de saúde e pela equipe multiprofissional.

Segundo a coordenadora da Atenção Básica, Glória Araújo, as ações no território serão mantidas. "Nesse período, a maior parte das ações continuará sendo feita no território, próximo às residências, preservando o cuidado e o vínculo que já existem", afirma.

As atividades em grupo, como os encontros do Hiperdia (voltado a pacientes hipertensos e diabéticos), também continuam, sendo realizados em igrejas, centros comunitários, escolas e EMEIs. Já a coleta de exames laboratoriais permanece sendo feita nas USFs Jockey Club e Dona Neta, como já ocorre hoje.

O contrato de aluguel da atual USF Nova Esperança foi prorrogado emergencialmente até 30 de junho, após negativa do proprietário em renovar o vínculo a partir de abril de 2025. A Procuradoria Geral do Município analisou as propostas de continuidade, mas considerou que não atendem aos critérios legais.

Durante esse período de transição, os atendimentos seguem normalmente na unidade atual, enquanto a comunidade é informada e os trâmites de mudança são concluídos em diálogo com os trabalhadores e os conselhos de saúde.