Em um eventual 2º turno nas eleições de 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) empataria com pelo menos cinco possíveis candidatos à Presidência da República: Tarcísio de Freitas (Republicanos), Michelle Bolsonaro (PL), Ratinho Jr. (PSD), Eduardo Leite (PSD) e Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível .
No levantamento anterior, divulgado em abril, Lula vencia todos os outros concorrentes e empatava somente com o ex-presidente Bolsonaro. Desta vez, Lula e Bolsonaro têm 41% — a margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
Em uma eventual disputa com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Lula ficaria com 41%, contra 40%.
O empate dentro da margem de erro também ocorreria contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Ela teria 39%, e Lula, 43%.
Em um eventual 2º turno com o governador do Paraná, Ratinho Júnior, Lula teria 40% dos votos, empatando tecnicamente com os 38% apontados pela pesquisa Quaest.
Contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o presidente da República também receberia 40% do apoio das urnas, contra 36%.
Análise
O cientista político Felipe Nunes, CEO da Quaest, avaliou, nesta pesquisa, que o “recado aqui é claro. Pela primeira vez, a rejeição ao governo está se transformando em rejeição eleitoral a Lula, alavancando as candidaturas dos potenciais herdeiros de Bolsonaro”.
“Todos aparecem crescendo ou já empatados na margem com Lula. Vale mencionar o desempenho do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, testado pela primeira vez entre os possíveis candidatos, e que teria 36% contra 40% de Lula”, afirmou em publicação no X.
Segundo Felipe, o novo levantamento revelou “cansaço da polarização Lula x Bolsonaro. De um lado, 65% afirmam que Bolsonaro deveria abrir mão de sua candidatura agora e apoiar outro nome…”
Avaliação negativa
Nessa quarta-feira (4/6), a terceira rodada da pesquisa Genial/Quaest em 2025 apontou que 57% dos entrevistados desaprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 40% aprovam — são os piores resultados deste mandato.
Os números mostram alta desaprovação, mas estabilidade: em relação à sondagem anterior, a parcela que não aprova o governo do petista oscilou um ponto percentual para cima – de 56%para 57%. A aprovação caiu o mesmo p.p. – de 41% para 40%.
Em relação à economia, a notícia é boa para o Planalto: caiu de 56% para 48% a parcela dos brasileiros que veem piora na economia. Também melhorou a percepção sobre alta de preços de alimentos (caiu de 88% para 79%) e de combustíveis (ou de 70% para 54%).