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Saúde Pública

há 1 mês

Mãe luta por CTI para filho com paralisia e H1N1; irmão de 3 anos também está internado

Guilherme está em estado grave com o pulmão comprometido; irmão caçula também está internado com pontada de pneumonia e Influenza

Com os filhos, Guilherme Gonçalves Arruda, 8 anos e Henrique Gonçalves Arruda, 3 anos, internados com pontada de pneumonia e Influenza H1N1, desde o dia 29 de abril no Hospital Regional de Campo Grande, a dona de casa Caroline de Lurdes Arruda Gonçalves, 29 anos, se desespera por uma vaga no CTI (Centro de Terapia Intensiva) para o filho especial.

O caso mais grave é o de Guilherme, que tem paralisia cerebral, diabete tipo 1 e usa traqueostomia. Ele, segundo a mãe, está na área vermelha, mas precisa com urgência de uma vaga no CTI pediátrico.

Desesperada, a mãe relata à reportagem que o filho mais velho começou com sintomas leves de gripe, febre e cansaço na segunda-feira (21). No primeiro atendimento, os médicos não detectaram comprometimento pulmonar, mas no sábado, dia 27, o quadro se agravou. "A pediatra prescreveu antibiótico intravenoso, precisei comprar, pois não tinha na rede pública", lembra.

Na madrugada da segunda-feira (29), Guilherme apresentou piora respiratória. “A boca dele ficou roxa, ele estava muito cansado. Achei que fosse a diabete, mas quando vi, corri para o hospital com meu marido. Lá, viram que a saturação dele estava muito baixa e colocaram no oxigênio”, conta Caroline.

O menino ou dois dias fazendo esforço intenso para respirar. Por conta da traqueostomia, a intubação convencional não foi feita, e só na noite de terça-feira (30) ele recebeu sedação.

"Desde então, está internado na ala vermelha com o irmão onde crianças com diversas infecções compartilham o mesmo espaço, aumentando os riscos de piora" aponta a mãe.

No sábado (3), Guilherme precisou colocar um dreno no pulmão para tentar controlar o acúmulo de líquido. Mesmo com a gravidade do quadro, ainda não conseguiu uma vaga no CTI.

"Falaram que abriram duas vagas aqui no Hospital Regional, mas não liberaram porque precisava fazer limpeza. Até agora, nada. Meu filho está cansado, precisa de cuidado intensivo. Estou desesperada", desabafa.

Além da preocupação com Guilherme, a mãe que não pode voltar para casa lida com a internação do filho mais novo. "Henrique tem o mesmo diagnostico, mas por não ter comorbidade nem um agravante segue se recuperando na área vermelha, o desespero é pela vaga do Guilherme", frisa Caroline.

A reportagem entrou em contato com o hospital a respeito da vaga no CTI e aguarda retorno sobre o caso.

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