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Campo Grande

há 3 semanas

Ossos de adolescente colam fora do lugar por demora de cirurgia em Campo Grande

Thailler Gabriel enfrenta osteomielite crônica e precisa concluir tratamento antes de saber se poderá ar por cirurgia para correção óssea

Por conta da demora no atendimento e consequentemente na realização de cirurgia ortopédica, Thailler Gabriel Andrade, de 14 anos, teve os ossos da perna colados fora do lugar e precisa esperar 6 meses para avaliar uma possível cirurgia para correção, em Campo Grande.

Internado desde abril no Hospital Regional, o adolescente precisou aguardar tanto por uma vaga para cirurgia ortopédica que os ossos acabaram colando fora do lugar, explica a mãe Telma Andrade.

“No dia 8 de maio, ele foi para Santa Casa, para tentar fazer a cirurgia, mas infelizmente demorou muito para sair a vaga e os ossos acabaram colocando fora do lugar. A Santa Casa mandou ele de volta para o Hospital Regional, e de lá foi transferido para o São Julião”, conta.

Atualmente, Thailler está acamado e em tratamento no Hospital São Julião, onde lida com osteomielite crônica, uma infecção óssea grave. Segundo os médicos, será necessário um tratamento de seis meses antes que ele possa ser reavaliado para uma possível cirurgia que coloque os ossos no lugar correto.

“O osso ficou assim mesmo. Agora vamos esperar esse tratamento terminar para depois ver se tem como arrumar”, lamenta a mãe.

A saga de Thailler começou ainda em janeiro, quando foi internado na UTI do Hospital Regional por causa de uma infecção bacteriana. Após dois meses, já debilitado, sofreu uma fratura no fêmur. Desde então, sua condição só se agravou.

A mãe afirma que a ausência de ortopedistas e a demora na liberação de vagas agravam a situação do adolescente, que corre risco de sequelas permanentes.

A reportagem entrou em contato com os três hospitais para acompanhar o caso do paciente, mas apenas a Santa Casa retornou. Em nota, o hospital informou que "o paciente referido tem um quadro peculiar e evoluiu com um quadro infeccioso, que precisa ser primeiramente tratado para depois proceder com a correção definitiva. O hospital São Julião é referência em casos crônicos e de reabilitação como o do paciente mencionado".

* Matéria atualizada para inclusão da resposta da Santa Casa 
 

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