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Professores pedem suspensão de aulas após surto de doenças respiratórias

Sesau e Semed acompanham avanço de síndromes gripais em unidades de ensino infantil, mas mantém compromisso de manter unidades em funcionamento

Professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) clamam pela suspensão temporária das aulas nas escolas públicas de Campo Grande diante do avanço de síndromes gripais entre crianças e profissionais da educação. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e a Semed (Secretaria Municipal de Educação) chegaram a informar que estudavam a possibilidade, mas posteriormente destacaram equívoco na informação e descartaram a possibilidade.

Apesar de as pastas estarem trabalhando para evitar medidas mais drásticas e controlar o surto de doenças, professoras e educadoras relatam o impacto direto do surto nas unidades de educação infantil e pedem providências urgentes. Em meio a salas de aula cheias de crianças doentes, o temor cresce entre profissionais que também enfrentam filas lotadas e falta de leitos nos hospitais da Capital.

Na única escola pública de educação infantil do estado localizada no Parque dos Poderes, que atende bebês de 6 meses a 6 anos, a situação já é considerada crítica. “Várias professoras trouxeram atestados e estão levando o vírus para os filhos pequenos em casa. Já tivemos internações em UTI de crianças e bebês no mês ado”, relata uma educadora da unidade.

Preocupada com a superlotação da rede de saúde infantil, ela cita a escassez de leitos pediátricos na cidade. “Vi uma matéria sobre a falta de leitos para as crianças com síndrome respiratória e gripes. Eu tenho acompanhado, tenho filhos pequenos e sou professora de educação infantil. Enquanto não fecharem as escolas de educação infantil, não vai melhorar”, alerta.

Segundo a educadora, o agravamento da situação também tem relação com a postura de algumas famílias. “Os pais estão mandando os bebês e crianças gripados, e transmitindo para os demais, para nós professoras, e nós levamos para nossos filhos em casa. Assim, só vai aumentar ainda mais o número de crianças inocentes aguardando leitos”, desabafa.

Em outra unidade da rede, localizada na região da Vila Nasser, o cenário é igualmente preocupante. Uma educadora da escola relata o impacto direto nas turmas. “Quando começou o surto de gripe, tinha 21 alunos na sala. Depois começou a vir 8, 6, 5... E mesmo assim, os que estavam vindo, estavam doentes, com febre, com o nariz escorrendo”, lembra.

Ela conta que, mesmo com alertas, os pais insistem em levar os filhos doentes. “Teve um aluninho que vinha mesmo estando muito doente, com febre, vomitando, tossindo, com problema respiratório. A gente avisou a coordenação, a mãe veio, fez barraco dizendo que a gente não queria cuidar. E infelizmente isso foi ando de um para o outro, e todo mundo ficou doente”, cita.

Segundo ela, a criança acabou sendo internada por pneumonia e gripe forte. “A gente até achou que iam fechar por 15 dias, mas até agora, nada”.

A secretaria de saúde reforçou ainda que a pasta também tem realizados ações de vacinação, disponibilizando doses da vacina contra Influenza para toda a população a partir dos 6 meses e intensificando as equipes nas unidades de saúde com reforço de profissionais médicos.

* Matéria editada às 12h32 com novos esclarecimentos da prefeitura

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